O cartão de crédito pode ser um aliado ou um vilão – tudo depende do uso. Se as faturas estão ficando acima do seu limite de conforto, é hora de agir antes que a situação saia do controle.
O primeiro passo é parar de usar o cartão temporariamente. Troque-o por débito ou dinheiro até equilibrar as contas. Isso evita que a dívida atual cresça ainda mais.
Em seguida, negocie com o banco. Muitas instituições oferecem a opção de parcelar o saldo devedor com juros menores que os do rotativo – algumas até concedem descontos para pagamento à vista.
Se possível, transfira a dívida para uma linha com custo menor. Opções como crédito pessoal (se bem negociadas) ou empréstimos consignados podem reduzir significativamente os juros pagos.
Para evitar recaídas, redefina seus limites. Peça ao banco para diminuir o limite disponível ou bloqueie parte dele via app. Menos crédito disponível significa menos tentação.
A longo prazo, crie uma "barreira de proteção": assim que pagar a fatura, separe o valor correspondente em uma conta separada. Isso ajuda a visualizar o real impacto dos gastos.
Lembre-se: o objetivo não é demonizar o cartão, mas usá-lo com consciência. Reaprenda a enxergá-lo como ferramenta, não como extensão da renda.